sexta-feira, 21 de outubro de 2011

FALSAS DOUTRINAS: CUIDADO COM ELAS!


"Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam” (Êx 20.4)

Eu já cansei de ouvir pessoas que se dizem “evangélicas”, criticarem a Igreja Católica por conta da idolatria, mas, é duro admitir, muitas denominações evangélicas não têm imagens de esculturas, mas são mais idolatras que os católicos. 

Nessas denominações malígnas, a pregação da Palavra de Deus gira só ao redor do dinheiro e do que se deve fazer para ganhá-lo.


Durante o que eles denominam "culto", fala-se mais de uma hora em dinheiro, e louvor só alguns minutos. 

Palavras de salvação quase não se escuta.

Mensagem de santificação o povo quase nunca ouve. 

Enchem-se estas denominações religiosas de gente avarenta que só pensa nos seus umbigos e nada mais. 

Hoje, nessas “igrejas”, as pessoas não estão amando a Deus pelo que Ele é, mas sim pelo que Ele pode dar!

Não são poucas as pessoas que dizem: “Se Deus não me abençoar eu não O sirvo mais”; “Se eu não receber a prosperidade não vou mais à Igreja”. 


Isto não é reação de um adorador, de um verdadeiro discípulo, mas de avarentos e por conseqüência idolatras. 

Devemos amar a Deus não pelo que Ele pode nos dar, mas pelo o que Ele significa para nós.

“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado. todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos”. (Hc 3.17-19)

Eu tenho certeza que dentro da Igreja Católica e dessas “igrejas evangélicas” existem pessoas que conhecem o Senhor e acreditam que um dia o sistema maligno dessas “igrejas” vai mudar. Por isso lá permanecem. 

Talvez você seja uma dessas pessoas. 

Se é, eu quero que lembre-se que as doutrinas falsas sempre têm assolado a Igreja através dos séculos.

Doutrinas que não são totalmente falsas, mas adulteradas. 

Essas são ainda piores, pois somente a visão e discernimento do Espírito podem dirigir os fiéis na separação entre o “trigo” e “joio”. 

O diabo é pior quando vem como anjo de luz (II Co 11.14) e ministro de justiça, do que como lobo devorador. No primeiro caso ele vem todo inofensivo (e é aí que mora o perigo), mas no segundo ele vem rugindo, o que facilita a sua detecção.

Quero que o meu amado leitor saiba que ficar numa Igreja dessas é perigoso, pois você poderá - sem se aperceber - estar fazendo negócio com o diabo. 

FUJA DISSO.

“Ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com vara de ferro as regerá, quebrando-as do modo como são quebrados os vasos do oleiro, assim como eu recebi autoridade de meu Pai; também lhe darei a estrela da manhã”(Ap.2.26-28).

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CUIDADO AO CONDENAR !


E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.(Jo.8:7)

Quando Jesus mandou que aqueles que estivessem sem pecado atirassem pedras para punir a mulher adúltera, um a um foi saindo sem fazê-lo. Todos estavam conscientes que eram pecadores.

Infelizmente, vemos hoje muitos exemplos diferentes. Grandes pecadores apontam o dedo acusador para outros pecadores, como se não tivessem pecados.

Quantas vezes nós não criticamos os erros de alguém, sem atentarmos para o fato de que somos falhos e pecadores?

Quantas vezes não criticamos os defeitos de outras pessoas, quando somos portadores de outros tantos defeitos?

Precisamos aprender a diferenciar o que é condenar, do que é exortar para a salvação.

Quando chamamos a atenção de um irmão para um erro cometido, precisamos fazê-lo com espírito amoroso. Precisamos alertar o irmão para que ele não se perca, não perca sua salvação.

Mas antes que façamos esta exortação, precisamos fazer uma autocrítica: como está nossa vida? Somos sal e luz? Praticamos o Evangelho do Reino ou somos hipócritas religiosos adeptos do “faça o que mando, não faça o que faço?”

Muitas vezes, dentro de nossas casas, condenamos o erro de algum parente, algum defeito de um filho ou filha, da mulher ou do marido, às vezes de maneira dura, intransigente, quando deveríamos exortar com amor, tentando ajudar, mostrando que há maneiras de se viver melhor do que praticando certas coisas condenadas por Deus.

Não devemos transigir com o pecado, mas devemos agir como Deus faz conosco, pecadores: condenando o pecado, mas amando o pecador.

Simplesmente condenar; simplesmente criticar; simplesmente apontar defeitos não é uma atitude cristã.

"E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?"  (Lucas 6 : 41)
 
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O TANQUE DE BETESDA


Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água.
Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado.(João 5:2-9)

O Tanque de Betesda, que em hebraico significa “casa de misericórdia”, era localizado, segundo Flávio Josefo, em Jerusalém, ao norte do Templo, próximo ao mercado das ovelhas.

Em escavações nesta região, no ano de 1888, o professor e arqueólogo, Dr. Conrad Schick, achou um grande tanque com cinco pavilhões (degraus), que levavam a uma parte mais baixa, onde havia água. Em uma de suas paredes havia a pintura de um anjo no ato de movimentar as águas!

O Tanque de Betesda é símbolo do formalismo e misticismo religioso, onde jazem milhões e milhões de pessoas ao redor de um símbolo, aguardando que um dia aconteça alguma coisa que os tire desta situação!

Segundo o credo e tradição judaica, de tempo em tempo, um anjo descia naquele tanque e movimentava as águas, o primeiro que entrasse no tanque após o movimento, era curado de qualquer enfermidade!

Assim se arregimentavam grandes quantidades de pessoas, esperando receber algo através de um ato místico.

O fato relevante aqui é entendermos que o contexto nos mostra dois tipos distintos de multidão que buscam alguma benção de Deus.

A multidão do Tanque de Betesda (a turba que gosta de anjos), e a multidão que seguia a Jesus!

Aquela multidão que rodeava o Tanque é símbolo das inúmeras pessoas que esperam receber algo de um ritualismo religioso ou místico!

Este grupo é levado pela superstição e pelo ritualismo.

Ao contrário destes, o grupo que segue a Jesus, é dinâmico, cheio de satisfação e alegria por ver as maravilhas de Deus através do Senhor!

Jesus tem que ser o centro, e nunca as suas criaturas.
 
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O CARÁTER CRISTÃO


Por João Rodrigo Weronka

“Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. [Efésios 4.12-13]

Introdução
Vivemos numa época em que os valores estão sendo descartados dia-a-dia. A sociedade tem andado num ritmo acelerado de inversão de valores a ponto de não nos espantarmos mais com a infinidade de absurdos que nos são comunicados.

O mundo tenta impor, através de uma infinidade de meios, que Deus, a família, a igreja, o bom caráter e a moral não relevantes ou necessários. Nesta sociedade relativista, o valor absoluto das coisas se perdeu, e cada qual cria seu próprio mundo, sua própria cosmovisão. Desta forma, os valores que o cristianismo apregoa são considerados por muitos como falidos e ultrapassados.

Valores estranhos que outrora não faziam parte da realidade da igreja passam a ser tolerados. A igreja que antes era caracterizada por andar na contramão dos valores materialistas tem se deixado levar por modismos e novidades que passam a moldar seu “novo” jeito de ser. Neste ritmo, já não podemos brilhar como luz do mundo e nem temperar como sal da terra. Neste ritmo, a moral e o bom caráter não têm um valor tão intenso como deveria ter. Não importa se a igreja faz a diferença no meio em que está inserida, em sua comunidade, mas o que importa é ser numérica, mesmo que não tenha qualidade.

O objetivo com este estudo é definir e apresentar uma proposta para trazer para a aplicação pessoal a essência do caráter cristão, entendendo como ele é formado, quais são seus valores, suas virtudes. Veremos como isso faz toda diferença.

Definição
Segundo o Dicionário Aurélio, caráter é definido por: “qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa; o que os distingue de outra pessoa, animal ou coisa; o conjunto dos traços particulares, o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, natureza, temperamento”.

O significado literal do termo grego charaktēr é “estampa”, “impressão”, “gravação”, “sinal”, “marca” ou “reprodução exata”.

Caráter é algo que vai sendo formado e impresso com o tempo em nosso interior, uma verdadeira marca. O caráter de cada qual não é formado do dia para noite. É um processo gradual que está relacionado a um amplo conjunto de fatores que influenciam na formação de cada um.

Meios como TV, internet, família, religião, infância, desprazeres, decepções, alegrias, enfim, uma gama variada de fatores influência na formação do caráter de cada indivíduo. Desde o berço.
O caráter cristão – formação, influências e virtudes

Assim como o caráter de cada indivíduo é formado desde o berço, nosso caráter cristão também passa a ser moldado desde o primeiro passo de nossa caminhada com Cristo (Jo 1.12; 3.3). Os valores do Reino de Deus passam a ser impressos em nós, para que verdadeiramente possamos ser seguidores de Jesus Cristo genuinamente.

Deus usa de muitos meios e formas para que o caráter de seus filhos seja formado, mas sem dúvida alguma, o principal fator de influência é o agir da Palavra dEle na vida de cada um, bem como o consolo e direção que o Espírito Santo dá aos Seus (Ef 1.13). Afinal, o que pode ser considerado como um caráter cristão? Podemos relacionar alguns pontos, que evidentemente, não serão os únicos:

1) Não se trata apenas de bons valores morais | Apesar do cristianismo carregar implicitamente um forte viés moral – pois a Bíblia nos dá parâmetros morais – o caráter cristão não está repousando apenas sobre o fato de ser “bom”. A boa moral está contida, mas de modo algum é o todo. Cada um de nós pode dar exemplos de pessoas que confessam ser cristãs, mas que não são bons exemplos de conduta digna, bem como pessoas não-cristãs que são cidadãos de bem.

2) O cristão genuinamente bíblico admite suas falhas | Cada um de nós, sem exceção, é um pecador (Rm 3.23). Todos temos o pecado dentro de nós, e isso produz limitações e conseqüentemente falhas. A virtude do cristão de caráter é ser transparente, é ter dignidade suficiente para admitir que é limitado e que depende completamente da misericórdia e graça do Senhor.

3) O caráter moldado cria controle | Quando nosso caráter entra em fase de maturidade, conseguiremos controlar situações que de algum modo podem manchar a marca de Jesus em nós, afetando nosso testemunho cristão. Neste ponto de plenitude, não haverá espaço para amargura, ira, discórdia, egoísmo, arrogância, discussões, facções. Apesar de – eventualmente – tais coisas ocorrerem, precisam ser enfrentadas e enfraquecidas. Nosso ser por completo, mente, atitude, palavras, precisa ser um meio de culto e adoração permanente (Mc 12.30; Gl 5.22).

Com tal caráter formado em nós, passaremos a frutificar em atitudes que atestam que somos de Deus e temos Sua Palavraem nossas vidas. Passamosa frutificar em virtudes, como:

* Pureza | vida separada – santificação – para o Senhor. Uma vida distinta num mundo corrupto (Fp 4.8).
* Imparcialidade | trataremos a todos – seja quem for – de modo único, sem acepção de pessoas. Seremos justos com as pessoas, independente de afinidade, sejam amigos, parentes, irmãos, parceiros de caminhada (1Ts 5.15).
* Sem fingimento | é prezar pela verdade. Não existe espaço para máscaras e ânimo duplo (1Pe 2.1; Tg 4.8).
* Humildade | ninguém é auto-suficiente. Vaidade e soberba não devem encontrar espaço no coração do cristão; tais coisas devem ser banidas de nosso meio! Somos um corpo e dependemos uns dos outros (Mt 5.3).
* Mansidão | serenidade. Ser manso, não permitindo que disputas e discórdias tomem conta. Gentil, sensível e paciente com todos (Mt 5.5).
* Misericórdia | compaixão pela dor, “pela miséria do coração” alheio. Entender que nosso próximo pode passar por lutas, dores, infelicidades extremas. Experimentar e participar do sofrimento alheio (Mt 5.7)
* Coração puro | ser livre de impurezas no altar – no coração. Relacionamento constante com Deus e com a Sua presença, nos limpando genuinamente daquilo que nos separa dEle (Mt 5.8).
O modelo supremo de caráter – fonte de inspiração

Nosso modelo supremo de formação de caráter é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Ele deve ser nosso alvo, razão, adoração, modelo, tudo! Afirmar que somos cristãos é carregar nos ombros a responsabilidade de sermos seguidores e praticantes dos ensinos do Mestre.

Ter um modelo é fundamental na formação do caráter, e para formação do caráter cristão, o modelo do Senhor nos leva a amá-Lo, admira-Lo, imita-Lo, segui-Lo. Ele nos faz, dia-a-dia ver que podemos aplicar, viver e frutificar em tudo que vimos acima.

Que possamos afirmar, assim como Paulo que somos imitadores de Jesus (1Co 11.1). Para tal, devemos:
- Conhecer o Filho de Deus | Buscar estar em pura intimidade com o mestre e o auxílio do Consolador (Ef 4.13; Jo 15.5; 26-27; 1Jo 1.1-3). O testemunho da Palavra e do Espírito Santo nos levam a conhecer e ter intimidade com Ele.

- Submeter-se ao senhorio de Jesus | Rm 10.8-9 – estar submetido completamente ao governo e autoridade de Cristo sobre nós. Não basta reconhecer e ter Jesus como Salvador, mas sim estar submisso a Seu senhorio.
- Obediência irrestrita | A época em que vivemos tem ressaltado cada vez mais que o ser humano viveem rebeldia contra Deus e Sua Palavra. Jesus nos mostrou que a obediência ao Pai deve ser praticada (Fp 2.8).
- Negar a si mesmo | Matar nossa carne e viver para ele; o negar a si mesmo é um verdadeiro atestado de compromisso com o Reino. Jesus serviu e não foi servido. Adoramos ao Senhor de modo especial quando estamos negando ao nosso ego e mortificando nossa vontade, deixando que Ele vivaem nós (Gl 2.20).

Que possamos caminhar moldando nosso caráter de glória em glória (2Co 3.18) e que isso seja como aroma suave subindo à presença de Deus. Um verdadeiro meio de adoração!
 
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